domingo, 21 de novembro de 2010

Sonhos II



Quero escrever, mas não sei por onde começar. Não sei que palavra usar, e muito menos o tema que quero abordar. Cansada de falar em coração, amor, paixão. Acho que já esta corriqueiro e monótono, acho que eu mesma cansei. Falar do amor, ele que não anda por aqui já faz algum tempo, o coração continua aqui, batendo forte como sempre, e a paixão, fogo de palha, cansei. Penso em sonhos, eles sim, andam por aqui diariamente, por todas as horas e segundos, se alimentam a cada dia mais. Criando metas a serem alcançadas. Planejo todos os dias um futuro que nem eu sei se virá. Mas planejado já esta. Sonhos com muitas chances de se tornarem reais, sonhos que dependem só de mim para realizá-los e fazê-los deixar de se tornarem sonhos e virem a ser a realidade, até minha vida talvez. Leio e releio o que escrevi até aqui, parece rima, mas não foi a intenção. E talvez se eu quisesse escrever com rima, não ia conseguir, a mente sempre falha. Agora aqui, sem intenção se parece. Voltando aos sonhos. Quem não tem? Acredito que não se vive sem sonhos, por mais que não se realizem, sonhamos, consciente e inconsciente, mas também não se vive de sonhos, sonhos alimentam-se a si só. Mas precisamos de sonhos, precisamos do impossível e do possível. E se um dia me perguntarem, qual teu sonho? Não saberei responder, são tantos, possíveis e impossíveis, sonhos reais e irreais, são sonhos, minha resposta seria eu sonho. Com o que? Com tanta coisa que eu não sei te dizer, e muitas nem mesmo explicar, mas o mais importante, sonho. Sonho pra mim e pra muita gente também, e alimento todos eles com muita fé e esperança. Dizer que sonho para os outros chega a ser estranho, mas é a mais pura verdade em sonho, sonho pelos que estão ao meu redor, sonho por aqueles que não têm sonhos. Sonho dormindo e acordada. Misturo sonho com realidade, faço questão, de ter esperanças de realidade.

domingo, 14 de novembro de 2010

Eu sou


Eu sou terrivelmente irritada, mau humorada, impaciente, intolerante, irritável, instável. Mas também sou sensível, amável, cordial, paciente e irritante. Sou extremos, vou de oito á oitenta. Tudo depende do dia, tudo depende do meu humor.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Pensando bem, nunca tinha me passado pela cabeça que algum dia iria sofrer tanto por alguém, sofrer de amor, de paixonite. E agora vejo que seria bem melhor se tivesse pensado nisso antes, pra essa dor não se tornar este tormento que se tornou. Ainda achava que a vida amorosa era uma coisa fácil de lidar, que era pá e bola, e deu. Pensava ainda que se tu amasses, automaticamente serias amada. Que as pessoas seriam perfeitas assim como nos sonhos, filmes, e contos de fadas. Que as pessoas se moldariam aos nossos costumes, que fossem flexíveis. E hoje vejo que lamentavelmente não é assim, a vida não é tão fácil, nem mesmo tão amorosa. Á começar de que pra se apaixonar é um terror, um teste sem fim, quem nos quer, não queremos, e assim sucessivamente, e assim vai se formando um nó, que só com muita paciência e dedicação conseguimos desmanchar, nem pensando no pior inimigo ele não se desmancha facilmente, fica ali se exibindo, a espera de um coração corajoso para desmancha-lo. E quanto mais pensou mais ele aperta mais difícil fica de sair desse enredo de linhas, de vidas. Esse nó ao invés de nó era pra ser uma trança, que sabemos como desmanchar, que é fácil de fazer e fácil de desmanchar, mas não, tudo quando envolve sentimentos é mais difícil, é um nó. É um nó no estomago de ansiedade, um nó na cabeça de duvidas, um nó no peito de saudade, um nó, o amor é um nó.

(Escrito no dia: 8 de outubro de 2010)