domingo, 29 de agosto de 2010

Já que não sei esperar




É sempre assim, quanto mais a gente quer mais demora, mais dá errado, mais nos atrapalhamos, um acaba de sair e o outro acaba de chegar, um cruza uma rua e dois segundos depois o outro cruza e não conseguem se cruzar. A vida é assim, não tem o que fazer. Um de um lado o outro de outro. Que tanto desencontro, nunca fica na mesma sintonia. Nunca bate. E o pior é que não tem como saber, não tem como imaginar, é tudo tão rápido que não dá pra prever. Tu imagina um lugar e é outro, mais um desencontro. A tua intuição te diz uma coisa, e tu faz outra. O destino não nos deixa. Não deixa acontecer o encontro, encontro este tão desejado. E será que realmente é pra acontecer, será que não é pra esperar mais um pouco, ou será que não deve acontecer e por isso não conseguimos marchar no mesmo passo. Como já disse, não sei mais o que pensar. Penso pelo lado mais otimista e pelo mais pessimista. Meus pensamentos vão aos extremos, não consigo entender. Acho que é melhor esperar. Mas logo eu que não sei esperar, que esperar pra mim é tortura. Acho que vou é direto no eBay procurar por uma bola de cristal mesmo!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O que o destino quer?


Mais uma vez me pego revirando o passado, passado este próximo, passado bom, passado ao teu lado. Lembro de tudo com uma saudade, creio que gostaria de viver tudo de novo, só pra te sentir por perto mais uma vez, a quanto tempo eu não te vejo, a quanto tempo não sentamos pra conversar, pra tomar um café implicando um com o outro. Tudo mudou de uns tempos pra cá, e fica esta saudade. Vivi aqueles momentos com uma intensidade imensa, mas parece que faltou algo, parece que poderia ter sido muito mais forte. Naquele tempo éramos grudados, sentíamos falta um do outro, todos os dias, mal acordávamos e os telefones já tocavam, quando um não aparecia, era aquele Deus nos acuda, eram telefonemas e mensagens o tempo inteiro, o dia inteiro. Nos víamos todos os dias, raros os dias em que não nos víamos, e mesmo assim continuávamos a nos falar, continuávamos a nos ligar, por mais que já nem tivesse mais assunto, não tivesse mais o que falar, nos ligávamos e conseguíamos algo para conversar, algo para nos aproximar, algo que as vezes não me imaginava sem. Algo que nem a distância conseguia afastar. Não imaginava que um dia deixaríamos de nos falar, não imaginava que eu ia parar de te procurar, que tu não ias mais ligar pra saber o que eu estava fazendo, sempre perguntando e questionando, e sinceramente, senti uma falta. No inicio foi mais tranqüilo, foi como se no outro dia voltaríamos ao normal, mas o tempo foi passando e isso nunca voltará ao normal. Que era normal do nosso cotidiano. Não voltávamos a nos encontrar todos os dias, não nos ligávamos mais, se quer nos falávamos por messenger ou torpedos sms, nada mais. A distancia foi começando a aparecer. Foi indo, indo, e ficou no que ficou. Perdeu-se todo o contato. Até o dia em que eu resolvi te procurar, pra saber, como andava a vida, pra saber se estava tudo bem, duas pessoas que se falam todos os dias durante horas sentem saudade. Liguei expressar minha saudade, meu carinho, e a falta que tu me fazia, e imediatamente retribuísse, com o teu jeito único, mas mesmo assim, já sentia que não era mais a mesma coisa. Sentia que nem eu era mais a mesma, que estava travada diante de uma pessoa que eu achara conhecer tão bem. Sentia uma distancia, distancia esta que nunca havia sentido desde que nos aproximamos. Foi tão ruim, senti aquilo tão mal, foi aí que a realidade apareceu, foi aí que me dei conta que já não era mais a mesma coisa,que tínhamos esfriado a nossa relação, foi aí que vi nossas vidas em caminhos diferentes, e que jamais voltaria a ser como havia sido neste passado próximo. Foi nesse momento que vi que havia tinha te perdido. Aliás, havíamos nos perdido. Nunca tive por completo, mas tinha uma companhia, tinha alguém que estava ali todos os dias pra me agüentar, mesmo nos dias mais difíceis. Eu agüentava também. Vi também que a nossa amizade já não era mais a mesma, que os nossos olhos não brilhavam da mesma maneira como brilhará antes de nos afastarmos. Antes desta distancia aparecer. Chego a achar estranho, nunca havia nos imaginado assim. Hoje pensando, imagino que depois que nos afastamos acabou um pouco daquele carinho, daquele afeto, daquele amor. Tudo mudou, nós mudamos, tudo que sabíamos antes um do outro, a maioria voltou a ser perguntas, fica como alternativa, mas já não fica com a certeza como era antes, fica como se acabássemos de conhecer. Chega a parecer com os primeiros meses da nossa convivência. Chego a pensar que zerou, que se quisermos voltar a ser como antes, teremos que nos conhecer novamente, teremos que iniciar do zero, outra vez. E logo penso será que é isso que queremos, será que nós fomos simplesmente aquilo. Será que não fomos mais que aquilo. Será que era só uma passagem. Será que não nos conhecíamos realmente, e achávamos que sim, ou será que o destino quer mudar a nossa história. E hoje vejo que zerou, que acabou mesmo, que foi tudo por água a baixo. Que aquele carinho, que aquele amor, havia ficado na saudade. Mas penso que vivemos todos aqueles momentos com tanta intensidade pra acabar em poucos meses, não consigo entender o que foi aquilo. O que vamos ter que fazer, o que o destino quer nos mostrar? O que o destino quer de nós?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mais uma noite


Mais uma madrugada, mais uma noite de pensamentos, mais uma noite em que tento me encontrar, mais uma noite relembrando, revirando o passado, o presente, e tentando planejar o futuro.
Mais uma noite que eu passo em claro, na companhia do cigarro e do café, mais uma noite.
Mais uma noite de sono perdido, mais uma noite de talvez iluzões ou então de uma realidade cruel, porém mais uma noite.
Todos os dias fico aqui sentada, pensando em tudo, pensando na minha vida, e muitas vezes até me achando diferente das pessoas.
Mais uma noite em que não estou aqui, me perco em meus pensamentos, no baú da minha vida, lembrando dos momentos ruins e dos bons, lembrando das pessoas que passaram pela minha vida e que hoje são apanas pessoas do meu passado. Também relembro um passado próximo e um futuro mais próximo ainda.
Chego a pensar que penso de mais, que estou preocupada de mais, mas às vezes também penso que preciso pensar, pensar é necessário.
Exercitar a mente e necessário.

sábado, 21 de agosto de 2010

Falha de interpretação


Me pergunto: Por que tu fez isso?

Automaticamente me respondo: - Porque és uma curiosa, impulsiva, e parece que não pensas quando agis. Só isso, simplesmente isso, nada mais.
Depois de pensar isso, de leve começa a vir aquele querido arrependimento, aquela maldita ansiedade de pensar que fiz tudo totalmente ao contrário.
Segundos depois vem aquele desespero, e mais uma maravilhosa pergunta que a vida nos faz:
-E agora, o que eu vou fazer?
Logo, entro em mais desespero ainda, porque quanto mais eu penso, mais desesperada eu fico, e não acho a resposta, não consigo pensar em algo pra consertar este erro que eu cometi.
Não acho solução, entro em desespero, fico em desespero alguns minutos, não muitos, e começo a tentar pensar na nova solução, continuo sem achar esta maldita, começo a pensar que esta tudo perdido, começo a acreditar que eu errei mesmo, que fui idiota, imatura, sensível demais (é que pra uma pessoa racional, isso é o abismo), uma curiosa, uma abobada, e tudo de pior, sinceramente me vejo uma retardada.
Mas, de repente, começo a pensar em coisas positivas, que eu não errei, que eu fiz tudo certo, ou que se eu errei, foi porque sou sincera (risos), que o que está feito não tem volta e que eu sabia exatamente o que eu estava dizendo, que isso foi apenas uma falha de interpretação.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Já é

Sei lá...
Tem dias que a gente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
Que a gente achou que ia ser
Quando a gente crescer
E nossa história de repente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um déjà vu

Sei lá...
Tem tanta coisa que a gente não diz
E se pergunta se anda feliz
Com o rumo que a vida tomou
No trabalho e no amor
Se a gente é dono do próprio nariz
Ou o espelho é que se transformou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um vis a vis

Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
Do que ficou pra trás
Na hora que já é!

#Lulu Santos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Elas sempre voltam

Sentada pensando, fumando e tomando um café.
E não consigo concluir nada. Continuo cheia de dúvidas. Amanhã vou acordar com a mesma cara de sempre, com as mesmas dúvidas e com o mesmo pensamento, pensamento esse que é: Como eliminar estas dúvidas.
Vou acender meu cigarro, tomar vários mates e continuar a pensar.
Vai me dar vontade e vai passar. vai me dar desejo também e vai passar, vou ficar por alguns minutos de mau humor e vai passar, vou sentir sono e vai passar, tudo passa, menos estas dúvidas.
Elas já não saem da minha cabeça.
Esquecerei por alguns instantes, voltarei a pensar e tentarei mais uma vez achar a conclusão, para que elas me deixem em paz.
Enquanto isso continuarei a pensar.
Talvez eu saia, e fale muito, talvez eu saia e não fale nada, fique muda, talvez eu não saia e passe o dia em casa a pensar. Não que eu queira, mas sem nada para fazer não é nada fácil não pensar.
Sinto que está chegando ao final, sinto que logo vai acabar, que estas dúvidas irão sumir e espero que não voltem (ficarei muito grata).
Depois de descobrir o que é, bem aí é bem mais fácil, ou não?
Talvez sim, talvez não, enquanto são dúvidas nada de agir, porém depois de descobrir o final ou chegar a conclusão, vem a ação.
Eis a questão!
E será que vou ter coragem de fazer tudo o que desejo?
Ou será que vou te medo?
E aí vem elas de novo, com outra pergunta, com outra insegurança, voltam as dúvidas, mudam as perguntas, mas elas voltam.
Elas sempre voltam!
Paro e penso.
Sempre se tem dúvidas?
Elas nunca nos largam?
Chego a conclusão que não.
S O C O R R O então.
Vou continuar a pensar, pois sempre haverá uma interrogação.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tentando entender as pessoas


Sinceramente - Eu não entendo as pessoas -
É isso mesmo, e não é por falta de esforço, eu juro que me esforço para tentar entender, mas é tão difícil.
Cheguei a ponto de começar a achar as pessoas chatas, vulneráveis, repetitivas e até falsas.
Mudam da água para o vinha, em segundos. Dizem e desdizem em mais dois. Juram e não cumprem em mais três. E eu fico assistindo isso, assistindo esse show de mudanças.
Fico horas refletindo, e pensando: Como pode? Tão rápido. As vezes coisas que se dizem importantes, e dois segundos e elas já não são mais nada, viram nada, e logo em seguida, parece que aquilo que era tão importante, nem existe mais, ou nunca existiu.
Fico imaginando o que se passa na cabeça destas pessoas, para tantas drásticas mudanças.
E é lamentável, mas não consigo entender.
Mudar é preciso, sempre.
Com certeza ser mutável é bom, aliás é maravilhoso.
Mas ainda acredito que não podemos perder nossa identidade, não podemos mudar por nada.
Chego a pensar que as pessoas não pensam, ou tem os pés na lua.
Acho que na vida, temos fases, mudamos até chegar onde queremos, até formar nossa identidade.
Não estou querendo dizer que depois de adquirir uma identidade não podemos mais mudar, mas acredito que temos que pensar bem antes de fazer estas mudanças, pois estaremos mudando nossa identidade.
Ninguém é perfeito, todo mundo tem defeitos, mas é sempre preciso tentar consertar, tentar melhorar, tentar ser melhor, tentar crescer. tentar amadurecer. Esta é a palavra, amadurecer.
Chega a um ponto nesta vida que precisamos muito amadurecer, precisamos garantir nosso caráter, precisamos saber o que queremos, precisamos deixar de ser tão mutáveis.
Acho que dos 12 aos 17 anos, é o tempo, é idade que mais mudamos, que mais mexemos, que mais reivindicamos, mas depois passa, depois acho que é hora de diminuir esse fluxo de mutabilidade.
Acredito que ao longo da vida mudamos e muito. Mas depois de um certo tempo essas mudanças não ficam tão freqüentes.
Tudo começa a ser pensado e questionado, começamos a ver se vale a pena ou não, se devemos talvez nos arriscar.
Por isso eu digo que: não entendo as pessoas, pelo simples fato de mudarem tanto, de não pensarem em nada, de serem vulneráveis muitas vezes.
Mudar é preciso, mas chega uma hora que temos que pensar, se vale a pena mudar.

Vontade


E é essa vontade,
que não me deixa em paz
que me faz chorar
que me faz sorrir
que me faz berrar
que me faz sentir
É essa vontade de te ter
sempre perto de mim.
Essa história vai terminar, quando tu menos esperar.

Chega


Já não aguento mais essa tua mania de achar que o mundo gira em torno de ti.
Já não aguento mais essas tuas idas e vindas, já não aguento mais essas tuas vontades.
Não aguento mais essas mentiras só para me atingir, mentiras sem nenhuma necessidade.
Essa tua vontade de me mostrar que estás feliz, sendo que tenho certeza que o vazio reina dentro de ti.
Encenas um papel que não faz parte da tua história, é tudo lorota, é tudo mentira.
Te afirmas em nada, exatamente nada.
Tentas fazer com que eu morra de ciúme,culpa, ou sei lá eu o que, mas lamentavelmente não obtivesse êxito na tua tentativa.
Hoje o que eu sinto é pena, hoje eu lamento por tuas tentativas frustradas de me atingir.
Muito me atingisse, mas agora não mais.
Agora já descobri tudo, descobri que tu te afirmas em uma pessoa que não és, criaste um personagem, e encenas ele quase todos os dias da tua vida, desde que te conheço.
Tentas omitir o que esta visível a todos aqueles que quiserem ver, tentas omitir as coisas que fazes, tentas te vangloriar, e acabas te perdendo.
Tem certas coisas que depois de feitas não dá pra voltar atrás. Não dá pra tentar omitir, esta tudo guardado, arquivado. Sei tudo de cor e salteado.
É melhor parar com isso, é melhor voltar a ser quem és realmente.
É melhor começares a ver que o mundo não gira em torno do teu umbigo.

Tu de novo?


Quando tudo passa, quando tu vai melhorando, quando tu tá quase esquecendo, a criatura volta, do nada, do além.
Aí vem tudo de novo, coração bate bem mais forte, o frio na barriga, e aquela felicidade que dura menos que o tempo de fazer uma massa miojo.
Porque não adianta, ainda não consigo ignorar, já consigo ser bem mais forte, consigo ser decidida e dizer tudo aquilo que eu acho que devo dizer, e sempre me arrependo depois, mas tudo bem.
Mas depois disso, voltam todas as dúvidas, e voltam cada vez mais fortes.
E eu ainda escuto que tem vergonha, que ficou sem graça, e eu ? onde coloco toda a minha graça.
É horrível.
Eu não preciso dizer nada, mas ah por favor.
E agora, lá vou eu de novo, tudo volta, tudo que já estava quase no final, volta.
E agora?
Agora é encarar tudo de novo, e tentar ser ainda mais forte da próxima vez.

sábado, 7 de agosto de 2010

Licença por favor



Eu preciso ficar sozinha, preciso pensar e repensar em tudo, rever tudo, inclusive os meus conceitos.
Preciso me encontrar, não tenho conseguido nos últimos dias, talvez meses.
Preciso de um tempo só meu.
Não adianta tentar ajudar agora, nem sei se alguém vai conseguir ajudar, porque sempre faço tudo do meu jeito, por mais que me dêem conselhos, raramente eu vou seguir.
E agora, agora só eu posso me ajudar, preciso ficar só, é só isso.
Não gosto de contar, guardo tudo, conto um pouco, mas o principal sempre fica guardado. Talvez seja isso, talvez eu precise desabafar, mas agora não dá.
Eu acho que nem sei desabafar, as vezes até estou disposta a contar tudo, mas chega na hora e esqueço a metade, quase sempre o principal.
Ultimamente não tenho conseguido nem escutar, perco a paciência, ando irritada, triste. Não consigo escutar nem as minhas amigas. Sempre escuto, mas não consigo dizer muito.
Por isso eu digo que preciso ficar só, por isso peço pra ficar só, por isso evito.
Por isso eu peço encarecidamente,

- Licença por favor!


A pergunta que não quer calar


Fico horas pensando e não consigo entender o porque de tantas palavras sem motivos, tantas palavras que me deixaram feliz por instantes e agora me fazem sofrer tanto, não consigo entender, é não é por falta de vontade, eu tento achar uma solução, uma resposta pra essas perguntas que me deixam horas abismada, me deixam desnorteada, e que tiram horas do meu dia.
É lamentável, mas ainda não consegui achar nem a metade de um resposta, nada, nadica.
Eu quero esquecer, tenho certeza disso, e quero que tudo volte como era antes, ou que não seja mais nada, mas pra que isso aconteça eu preciso achar ao menos uma resposta pra todas as minhas perguntas, antes disso, vou continuar assim, vou continuar pensando longe, tentando achar a tal da resposta que não vem nunca.
Quanto mais eu tento não pensar mais eu penso, não tem jeito, todos os dias é a mesma coisa.
Eu não sei o que houve comigo, eu não sei se eu me acostumei muito rápido com a tua presença, presença que nem era sempre, mas acho que me acostumei com a tua atenção pra mim.
Eu to tentando, juro que sim, mas tá tão difícil.
Só preciso de motivos, juro que vou entender, mas sem motivo, sem motivo não tem como, não mesmo. Acho até que é um pouco de infantilidade porque se tiver algum motivo é só dizer e aí sim f i m.
Não sou aquelas loucas desesperadas que ficar ligando pra saber, chamando no msn, e mandando e-mails e mensagens SMS.
Não é isso, não torturo ninguém mais além de mim mesma, é só eu.
É a minha cabeça que não cessa por nada, eu acordo pensando e durmo pensando, procurando a resposta.
Hoje vejo que não há nada pior do que uma pergunta sem resposta.
Também não pausei a minha vida por causa da minha pergunta sem a resposta, NÃO, só que ainda espero a maldita resposta, eu espero e eu quero uma resposta, por pior que seja, mas eu quero.
Talvez com o tempo passe, e tudo vire uma boa (ou péssima) história, mas agora, agora o que eu quero é isso, é a resposta, não tem outra coisa.
Pensando bem, eu nem perguntei, não mesmo, nada, mas tem que ter uma resposta, ninguém muda do nada, sem motivo, por mais bipolar que seja, não faz isso.
Minha consciência tá tranqüila, mas mesmo assim, minha cabeça não pára por nem um minuto.
A pergunta é simples, não tem nada de mais, é simplesmente:

- O que houve?

Depois de ter a resposta, como já disse, vou ficar mais tranqüila, vou me aliviar, enquanto isso, vou continuar a pensar, não que eu queira, mas não consigo, neste momento esta é a pergunta que não quer calar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O que é?



O que é isso?
Que sentimento é esse?
Nos últimos dias tenho pensado muito nisso, e já não consigo decifrar, se é amor, afeto, saudade, obsessão, não sei mais o que é.
Só sei que não passa nunca, sempre que vejo vem aquilo tudo de volta, como se o tempo tivesse parado naquele tempo.
A minha reação continua a mesma a anos, não muda nada, aliás, acho que até mudou um pouco, não tanto,acho diminuiu a intensidade, mas ainda tem uma pontinha de ansiedade.
Tá, mas e aí?! É amor?
Sinceramente acho que não, acho que nem queria que aquele tempo voltasse, nem queria aquilo tudo de novo, nem queria que continuasse, não me via em um futuro naquela situação.
Afeto, não, acho que não, acho que não cabe a palavra a situação.
Saudade, até pode ser, mas saudade de quê? de quem? Saudade do que eu vivi?! Pode ser, mas ainda prefiro ficar na saudade.
Mas talvez obsessão, é obsessão, esta palavra horrorosa (no meu ponto de vista). Mas não é aquela obsessão que mata, morre, não, acho que é uma obsessão do "bem".

É que quando eu vejo, me dá uma louca vontade de viver tudo de novo, uma vontade de voltar no tempo, uma vontade de fazer tudo diferente. Sei lá, uma vontade que não dá para explicar.
Mas em seguida passa, como se nada tivesse acontecido, até esqueço.
Tenho quase certeza de que amor não é, saudade também não, afeto muito menos, e obsessão até pode ser, mas acho que essa não é a palavra.

Não achei a palavra certa para esse sentimento ainda, se é que há algum sentimento.
Então eu fico horas pensando no que é, horas pensando em tudo o que passou, nos bons e ruins momentos, em todos os dias juntos, nas risadas, em tudo.
E logo penso, que será que teria dado certo, será que estaríamos felizes?!
O pior é que eu tenho certeza que não, porque apesar de vários momentos bons, tivemos muitos ruins, horríveis também, e são esses momentos horríveis que me torturam, é são eles, quando eu paro pra pensar em tudo o que passou, primeiro vem tudo de bom, mas o final é "triste" .
Não seriamos felizes porque não iríamos conseguir conviver. Eu sei que os opostos se atraem, mas não iria ter como, é muita diferença em tudo. Fomos felizes, mas não iríamos conseguir ser felizes juntos.
Sem dramas, odeio dramas, mas é triste, não foi um final bom, foi um final que deixou muitas mágoas, não sei se para ambos, mas pra mim deixou, ficou marcado, nunca tinha vivido aquilo.

Mas.. passou!

Só que isso ainda tira minha cabeça do lugar, ainda me abala, ainda me deixa nervosa e mais, muitas vezes faz meu coração bater mais forte, mas sei que são só lembranças, não quero viver de novo, quero que fiquem só as lembranças boas, quero apagar o que foi ruim.
Mas continuo sem saber o que é isso. Só sei que é uma coisa que me faz bem, é, até me faz bem.

Então não é saudade, não é amor, afeto, obsessão, NÃO! É melhor, é um carinho enorme, é só isso, nada mais, apenas C A R I N H O.

Não fomos casados, nem namorados, nem nada disso, não fomos nada um do outro além de bons amantes, só isso, que é muito.
Foram momentos que irão ficar guardados pra sempre com muito carinho.

Só isso, carinho. (:

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Impulsiva

Tentando não ser impulsiva, quando eu penso em não fazer, o impulso vai lá e faz por mim.

Quanto mais eu tento, mas impulsiva eu sou.
Quanto mais medo, mais impulsiva.
Quanto mais feliz, mais impulsiva.
Quanto mais triste, mais impulsiva.
Quanto menos quero errar, mais eu erro.

Por impulso em tudo e todos os sentidos me movem o tempo todo.
Erro e acerto, sempre por impulso.
As vezes faço coisas que não queria, mas por impulso fui lá e fiz, e muitas vezes só me dou conta depois de que já esta tudo feito.
É, é erro grande, erro grave.


Quanto menos quero errar, mais eu erro.