segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tentando entender as pessoas


Sinceramente - Eu não entendo as pessoas -
É isso mesmo, e não é por falta de esforço, eu juro que me esforço para tentar entender, mas é tão difícil.
Cheguei a ponto de começar a achar as pessoas chatas, vulneráveis, repetitivas e até falsas.
Mudam da água para o vinha, em segundos. Dizem e desdizem em mais dois. Juram e não cumprem em mais três. E eu fico assistindo isso, assistindo esse show de mudanças.
Fico horas refletindo, e pensando: Como pode? Tão rápido. As vezes coisas que se dizem importantes, e dois segundos e elas já não são mais nada, viram nada, e logo em seguida, parece que aquilo que era tão importante, nem existe mais, ou nunca existiu.
Fico imaginando o que se passa na cabeça destas pessoas, para tantas drásticas mudanças.
E é lamentável, mas não consigo entender.
Mudar é preciso, sempre.
Com certeza ser mutável é bom, aliás é maravilhoso.
Mas ainda acredito que não podemos perder nossa identidade, não podemos mudar por nada.
Chego a pensar que as pessoas não pensam, ou tem os pés na lua.
Acho que na vida, temos fases, mudamos até chegar onde queremos, até formar nossa identidade.
Não estou querendo dizer que depois de adquirir uma identidade não podemos mais mudar, mas acredito que temos que pensar bem antes de fazer estas mudanças, pois estaremos mudando nossa identidade.
Ninguém é perfeito, todo mundo tem defeitos, mas é sempre preciso tentar consertar, tentar melhorar, tentar ser melhor, tentar crescer. tentar amadurecer. Esta é a palavra, amadurecer.
Chega a um ponto nesta vida que precisamos muito amadurecer, precisamos garantir nosso caráter, precisamos saber o que queremos, precisamos deixar de ser tão mutáveis.
Acho que dos 12 aos 17 anos, é o tempo, é idade que mais mudamos, que mais mexemos, que mais reivindicamos, mas depois passa, depois acho que é hora de diminuir esse fluxo de mutabilidade.
Acredito que ao longo da vida mudamos e muito. Mas depois de um certo tempo essas mudanças não ficam tão freqüentes.
Tudo começa a ser pensado e questionado, começamos a ver se vale a pena ou não, se devemos talvez nos arriscar.
Por isso eu digo que: não entendo as pessoas, pelo simples fato de mudarem tanto, de não pensarem em nada, de serem vulneráveis muitas vezes.
Mudar é preciso, mas chega uma hora que temos que pensar, se vale a pena mudar.

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